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Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau tem novo presidente

O juiz conselheiro Arafan Mané

 
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Guiné-Bissau e o Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) têm um novo presidente: o juiz conselheiro Arafan Mané.
 
Foi eleito entre 19 juízes conselheiros e desembargadores com direito a voto e assume o cargo no lugar de José Pedro Sambú, que renunciou em 2023 após alegar invasão da instituição e de sua residência.
 
Na sua primeira declaração como presidente eleito, Arafan Mané prometeu refundar o sistema judicial guineense e garantir que a justiça seja feita em nome do povo.
 
“Para reconhecermos as nossas diferenças, devemos nos unir para transformar e refundar o sistema judicial, garantindo efetivamente uma justiça em nome do povo”, afirmou Mané.
O novo presidente destacou ainda que a eleição transcorreu sem incidentes, reforçando a importância do processo para a magistratura guineense.
 
“Estas eleições, realizadas sem prejuízo, são de magistrados para magistrados e para a magistratura”, completou.
 
A eleição ocorreu após uma série de acontecimentos polémicos envolvendo a instituição e o então presidente interino, Lima António André. Diante do contexto, a segunda vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, Satu Camará Pinto, instituiu uma comissão eleitoral liderada pelo deputado Sandji Fati para conduzir o processo.
 
Vale lembrar que, em 2021, José Pedro Sambú foi eleito presidente do STJ após deixar a presidência da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Ele permaneceu no cargo até 2023, quando renunciou alegando falta de condições humanas, psicológicas e de segurança para exercer a função.
 
 
 

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